terça-feira, 14 de setembro de 2010

Cinco dicas para um bom treinamento



A dica agora vai não só para as mulheres, como para todos aqueles que treinam (malham)  e que querem ter sempre uma boa disposição e um bom aproveitamento nos seus treinos.

Se eu fizer musculação, vou ficar malhada demais?”; “É melhor fazer sempre os mesmos exercícios ou variar o treino?”. Se essas e outras dúvidas já passaram pela sua cabeça, fique tranquila: você, com certeza, não é a única que já se pegou procurando respostas para essas perguntas. Por isso, preste atenção às 5 armadilhas mais comuns e aprenda a fugir delas!

1. Aqueça sempre
Você chegou à academia e não vê a hora de queimar calorias. No entanto, antes de pegar pesado na malhação, nada de começar a todo vapor e esquecer do aquecimento. “Quando você começa mais devagar e com a respiração mais tranquila, faz os movimentos com mais oxigênio, o que ajuda a produzir energia para aguentar o exercício. Se você começar depressa demais, você estará trabalhando com deficit de oxigênio, o que diminui o rendimento do exercício”, explica o consultor de fitness Almeris Armiliato. Além disso, o personal trainer Carlos Klein alerta que o aquecimento é importante para preparar as articulações para o estímulo mais forte que virá a seguir. “O aquecimento de 5 a 10 minutos é essencial para a prevenção de lesões”, explica.


2. Varie os exercícios
Você começou a fazer uma série de exercícios que está dando ótimos resultados e agora não quer mais trocar de treino. Se esse é o seu caso, saiba que variar os movimentos é recomendado e, aliás, faz parte da vida de malhadora. “A variação dos estímulos ajuda a prevenir lesões por esforço repetitivo. Por isso, nunca recomendamos fazer spinning ou correr todos os dias. O ideal é alternar as atividades”, explica Carlos. Além disso, o músculo tende a se acostumar com o estímulo e, nesse caso, o treino rende muito menos. No entanto, se você acabou de começar a praticar exercícios físicos, talvez seja
bom esperar um pouco para variar o treino. “No começo, o músculo precisa entender o que está acontecendo, por isso, é melhor esperar um pouco para variar”, ensina Almeris.




3. Pegue peso
Se você é daquelas que vai à academia, mas passa longe da sala de musculação porque seu objetivo não é ficar bombada, atenção ao que dizem os especialistas: “A musculação é importante para evitar lesões, corrigir a postura, acelerar o metabolismo e ainda é forte aliada na prevenção da osteoporose”, explica o especialista Almeris. Além disso, a atividade é fundamental para o desenvolvimento de massa magra, o que acelera o processo de emagrecimento e ainda ajuda a manter o peso ideal.


4. Escute seu corpo
Você vive lutando contra a preguiça de ir à academia, no entanto, tem dias que o mal-estar resolve aparecer e, ao que tudo indica, você está realmente precisando de um descanso. Nesses casos, o melhor que você tem a fazer é escutar o seu corpo e tentar entender o que está acontecendo com ele. O fundamental é saber se é uma indisposição ou apenas uma desculpa esfarrapada para fugir dos exercícios. “Muitas vezes, o melhor é ficar em casa mesmo. Mas pode ser também que seja a sua preguiça reclamando. Nesse caso é melhor não dar ouvidos e correr para a academia”, diz Carlos.


5. Socialize, mas dê prioridade à malhação
Quando você frequenta bastante um lugar é comum que você faça amizades. Na academia, acontece a mesma coisa. No entanto, é preciso tomar cuidado para não passar mais tempo socializando do que malhando. Claro que é normal dar uma pausa no treino para tomar um suquinho e colocar o assunto em dia com a amiga. Ou, entre um aparelho e outro, bater um papo rápido com o paquera. Mas lembre-se que, acima de tudo, você está lá para colocar e manter as curvas no lugar.

Fonte: REVISTA BOA FORMA


Um otimo e proveitoso treinamento para todos..

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Uma Boa Alimentação é a Base de Tudo

E aí?
Como está a sua alimentação?

Todos falam em boa alimentação, todos sabem que gorduras, frituras, açúcar, não são nada legal. Isso tudo engorda e é prejudicial ao organismo. O que mais se ouve pelas academias é: Comecei a pegar pesado no treino e percebi que engordei, mais por quê?
Bom, vamos lá. A velha questão. 


Em que tipo de treino você começou a pegar pesado? Musculação ou Aeróbico?
Quando a resposta é musculação pode acontecer o seguinte:
Quando começamos o treino de musculação, acontece um pequeno acumulo de líquido nos músculos, por isso a impressão que você está engordando, outro pressuposto é que você está trocando gordura por músculos que são mais pesados, por isso, a diferença na balança. Mais calma, isso logo passa. 

Agora, quando a resposta é aeróbico… uhnnn, vamos ver como está a alimentação.
Você se alimenta com qualidade e com intervalos máximos de 4 horas?
Coisa mais difícil do mundo é ouvir sim nesta situação.
Mesmo para quem quer ganhar massa muscular, a alimentação é a base de tudo. Digamos que para alcançar seus objetivos com o corpo, 80% depende do que você consome. 


Entendendo melhor, imagine seu corpo como uma máquina inteligente. Ele se acostuma, se condiciona a todos os estímulos direcionados a ele.
Já ouvi muitas pessoas falarem, agora eu emagreço, fechei a boca de vez. Só estou comendo uma saladinha e um suco de laranja e no jantar, uma sopa ou aquele shake que vi na TV. Ai vem a pergunta, e o café da manhã? Ahh, não sinto fome de manhã.


Logo, seu corpo, como a máquina inteligente que é, se condiona a isso, então começa a trabalhar lentamente. Sabendo que o próximo combustível vai demorar para chegar, ele começa a acumular fonte de energia, no caso, gordura. Nos primórdios, quando tínhamos que caçar nossa comida, essa foi nossa garantia de sobrevivência durante milhares de anos, quando não dava para prever se haveria alimento. Porém, os tempos mudaram, mais nosso organismo continua atuando da mesma forma, a única diferença é que hoje, temos comida em abundância, por isso hoje temos muitos obesos. 


A vida moderna não dá condições nenhuma pra que o indivíduo se alimente corretamente, as pessoas ficam muito tempo sem se alimentar e quando vai comer, come em grandes quantidades e a qualidade fica um pouco de escanteio. Nesta situação, precisamos nos alimentar mais vezes durante o dia, no mínimo 4 refeições diárias geralmente com intervalos de 4 horas, 3 horas e até 2 horas. Lógico, em pequenas quantidades e com qualidade, podendo ser frutas, frutas secas, barras de cereal, bolachas (integrais), um lanche com peito de peru e queijo branco ou um suco. Isso fará com que seu metabolismo comece a trabalhar mais acelerado, não permitindo o estoque de energia.



O ideal para quem trabalha o dia inteiro fora é levar lanchinhos de casa mesmo, além de mais econômico, você consegue organizar com antecedência toda sua alimentação do dia, e não tem jeito viu, tem que pensar, se organizar e ser pontual com sua alimentação. No começo tudo é difícil, mais seu corpo logo se acostuma daí, ele mesmo vai te avisar que é hora do próximo lanche.

Outra coisa seja radical, corte os doces, inclusive os chocolatinhos. Pelo menos no início, até que seu corpo se adapte. Depois você pode comer 30g por dia para saciar a vontade. Seja forte!

Para quem quer ganho de massa, também tem que comer no mínimo 4 refeições diárias, só que a quantidade não é pequena não, porém a qualidade deve ser mantida.
Músculos sim, gordura não.
Este é um assunto que vai muito além, e com certeza será ressaltado muitas vezes, porém esta é a base. É comendo que se emagrece.
Até mais.

Tenha uma vida saudavel!

Os benefícios da corrida para o emagrecimento




Olá pessoal..
Cada dia que passa eu me apaixono mais por essa pratica fantástica que é a corrida..
Seja na esteira da academia ou nas ruas da cidade, correr me faz um bem incrível e me estimula a continuar nessa pratica todas as vezes que tenho conhecimento dos seus maravilhosos benefício
s.


Uma das melhores formas de perder peso é aliar dieta equilibrada a exercício físico. A prática regular da corrida é um dos melhores e mais práticos exercícios se o objetivo é esse. A corrida, por ser um exercício baseado na repetição de movimentos, é mais eficaz para queimar calorias do que esportes como futebol, por exemplo.

Todo movimento cíclico, como os praticados na natação, corrida e caminhada, é vantajoso. No futebol, por exemplo, o padrão de esforço e movimento é alterado a todo instante. O ritmo de frequência cardíaca sobe ao máximo e cai em pouco tempo.

Comparada à natação, a corrida tem a vantagem de ser mais prática. Em relação à caminhada, ganha no gasto calórico. Para queimar o mesmo número de calorias, a pessoa tem de andar o dobro do tempo que se tivesse correndo.

A pessoa que corre pratica pequenos saltos, com impulsos dados por cada perna separadamente. O movimento exige maior força dos músculos, que necessitam de mais calorias que num passo normal. Para oxigenar os músculos, o sistema respiratório tem de trabalhar mais rápido. O coração, por sua vez, leva mais oxigênio aos músculos – e também funciona com mais intensidade.

O especialista diz que correr é mais eficaz que caminhada. Entretanto, isso não quer dizer que qualquer um que queira eliminar o “pneu” possa correr. É preciso uma avaliação médica. Se alguns problemas forem detectados, o mais indicado é a caminhada.

A atenção também deve ser dada ao ritmo de batimento cardíaco. Para que o exercício tenha eficácia, o coração deve bater entre 65% e 85% da Freqüência Cardíaca Máxima (FCM). É importante também prestar atenção aos sinais de cansaço. Não conseguir falar durante o exercício é um deles. O ideal é correr num ritmo adequado até entrar em equilíbrio metabólico. Isso pode demorar até dez minutos. Somente após atingir esse estágio é que o corpo começa a queimar gordura, que é o objetivo inicial.
Vamos correr...
Viva com saude!

Fonte: www.eliminandopeso.com.br

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Atividade Física nos tratamentos de quadros Depressivos

Olá

Anda se sentindo triste, desanimado, sem vontade de sorrir, querendo não acordar mais, sem motivação para viver? Então seja forte, pense positivo e vamos fazer algum exercício.
A depressão é uma doença psíquica que, além de afetar o emocional de um indivíduo tornando-o incapaz de sentir prazer, afeta seu funcionamento fisiológico. É uma das doenças que causam maior índice de incapacitação psico-fisico-social à população geral, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) perderá apenas para as doenças cardiovasculares quanto a esse índice.


A atividade física é um importante aliado do tratamento antidepressivo devido ao seu baixo custo e sua característica preventiva de patologias que podem levar um indivíduo a situações de estresse e depressão. Os estudos que relacionam a atividade física à depressão têm verificado que indivíduos que praticam atividade física de forma regular reduzem significantemente os sintomas depressivos. A medicação farmacológica antidepressiva apresenta influencias positivas no tratamento da depressão, porém muitos pacientes não aderem ou não persistem a esse tipo de tratamento devido aos seus efeitos colaterais e ao seu alto custo. A falta de acesso e persistência ao tratamento farmacológico aumenta a procura por tratamentos antidepressivos alternativos, como eletroconvulsoterapia, psicoterapia e a atividade física.
A maioria dos psiquiatras percebe que a atividade física auxilia “de moderadamente a totalmente” o tratamento da depressão. De acordo com este grupo as variáveis que são moderadamente ou muito melhoradas com a prática da atividade física regular são:
  • A melhoria da estabilidade emocional,
  • A imagem corporal positiva,
  • O aumento da positividade e autocontrole psicológico,
  • A melhora do humor, a interação social positiva,
  • A diminuição da insônia e da tensão.
Alguns estudos indicam que o efeito antidepressivo da atividade física pode ser verificado rapidamente, sendo que 3 semanas de algumas seções regulares são suficientes para se perceber a melhora no estado de humor em pacientes com depressão subclínica. Os efeitos antidepressivos do exercício físico são percebidos em vários estudos, mas embora a maioria destes sejam realizados com exercícios aeróbios como a caminhada, estes efeitos também podem ser atribuídos aos exercícios anaeróbios. Uma caminhada durante 30 minutos, pode ser tão efetiva no alívio dos sintomas da depressão quanto o tratamento padrão à base de medicamentos antidepressivos, conforme publicado no The Archives of Internal Medicine.
Existem várias explicações para isso:
  • Melhora a neurotransmissão de Norepinefrina, Serotonina e Dopamina, resultando uma melhora de humor;
  • Exercício proporciona distração, diversão e um desligamento de emoções e comportamentos desagradáveis;
  • Aumento da temperatura corporal, devido ao exercício resulta em efeitos tranqüilizantes;
  • O aumento de endorfinas reduz a sensação de dor e estado de euforia;
  • Capacidade física melhorada proporciona aos indivíduos um senso de controle e auto-suficiência, entre outros.
Em pacientes depressivos os movimentos são comprometidos, e o profissional de Educação Física é capaz de identificar sinais motores característicos à patologia e que podem auxiliar na melhor condução do tratamento. As principais são:
Lentificação ou agitação, dificuldade de precisão, dificuldade no controle do movimento, dificuldade na manutenção do equilíbrio estático e dinâmico, hipertrofia muscular principalmente nos músculos da cintura escapular, cervical, intercostal, peitoral e quadris; hipotonia muscular (diminuição anormal de pressão ou tensão) nos músculos posteriores do tronco, ântero-laterias do abdômen e anteriores da coxa e restrições articulares: articulações coxo femural e escápulo-umeral. Estas alterações podem ser observadas através de desvios e vícios posturais.
Os pesquisadores estudaram 156 pacientes idosos diagnosticados com desordem depressiva principal (em inglês, MDD), os quais foram divididos em três grupos: exercícios, medicamentos e medicamentos com exercícios. Após 16 semanas, todos os grupos apresentaram melhoria similar e estatisticamente significativa. Cerca de 33% dos pacientes em geral não respondem a medicamentos, os quais causam, às vezes, efeitos colaterais indesejáveis.
Sintomas da MDD incluem ânimo deprimido ou perda de interesse combinados a, no mínimo, 4 dos seguintes itens: distúrbios do sono, perda de peso, mudanças no apetite, agitação psicomotora, baixa auto-estima ou culpa excessiva, cognição ou concentração debilitada e desejo de morte.
A simples ingestão de uma pílula é muito passiva, diferentemente do exercício, que faz com que os pacientes sintam-se dominadores de sua condição, com grande senso de realização. Sentem-se mais autoconfiantes, com melhor auto-estima por poderem realizar sozinhos os exercícios físicos.
Essas descobertas podem mudar a maneira pela qual alguns pacientes deprimidos são tratados, especialmente aqueles não interessados em antidepressivos. O estudo não incluiu pacientes acentuadamente suicidas ou com depressão psicótica.
Apesar da dificuldade em se avaliar o efeito da atividade física no tratamento da depressão de maneira isolada, ela se mostra como um importante agente auxiliar em um tratamento antidepressivo que envolva outras intervenções terapêuticas, entretanto, mais estudos são necessários acerca da influência da atividade física neste tratamento para que se dê maior suporte a formação de profissionais de educação física e para que se estabeleça uma metodologia aos programas de atividade física (freqüência, duração intensidade) direcionada aos objetivos do tratamento da depressão.



Viva com saude!

Fonte:   http://corpoemfoco.com.br

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Emagreça bem com musculação


Olá pessoal!


Apesar de existir muita gente que torce o nariz para a pratica da musculação.. A dica de hoje  mostra o quanto esses exercícios com cargas são importantes para quem quer emagrecer e se manter magra..  
Vale a pena conferir..


Se você quer enxugar o corpo e está pensando em riscar a musculação da agenda para abrir mais espaço para as atividades aeróbicas, pense duas vezes. Os exercícios com carga são importantes para perder gordura e fundamentais para você continuar em forma. Porque?
A balança aponta o mesmo peso de antes. Mas seu jeans favorito está mais justo a cada dia. Infelizmente, o problema não está na calça, mas em você.

Como a gordura pesa menos do que os músculos, o ponteiro da balança não mostra a diferença. Em compensação, o volume dos quadris e barriga cresce em virtude da gordura acumulada  já que ela ocupa mais espaço que a massa magra. Por isso, é a roupa e não o ponteiro da balança que acusa o problema. Até os 25, 30 anos, nossos músculos estão programados para crescer. A partir daí, esse processo estaciona. “No caso dos músculos, se o estímulo é baixo, eles entram em processo de atrofia e perdem volume”, explica Rodrigo G. Dias, fisiologista do exercício e pesquisador da Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração (Incor), de São Paulo.
Quero esclarecer como podemos acelerar nosso metabolismo com a pratica da musculação fazendo nosso orgânismo queimar gordura constantemente, até em repouso, então vamos lá.



O que acontece no corpo
Menos massa magra (músculo) é quase sinônimo de mais massa gorda (gordura). “Quanto maiores os músculos, mais açúcar e gordura são necessários para mantê-los ativos”, diz Rodrigo. Por outro lado, se perdemos massa magra, o nosso metabolismo cai e as calorias em excesso acabam armazenadas na forma de gordura. E a massa gorda, ao contrário da magra, tem metabolismo baixíssimo.
Algumas pessoas erroneamente acreditam que exercícios não valem a pena o esforço por causa do pequeno número de calorias gastas. Por exemplo, andar queima aproximadamente 5 calorias por minuto. Devido ao fato de ter 7700 calorias em um quilo de gordura, iria parecer que você teria que andar 25 horas e 36 minutos para perder 1 quilo de gordura.
A grande falha está em se prender na quantidade de calorias gastas durante o exercício, pois também é muito importante pensar nos efeitos posteriores quando o metabolismo está acelerado. Pode ter certeza que mesmo quando moderado o exercício acelera o metabolismo (alimentação também ajuda). Nesse caso efeito residual do exercício, é o maior responsável pela queima de calorias e não a própria prática, chegando a queimar 3 à 8 vezes mais calorias horas depois.

Músculos fortes, gorduras off
Você não pode perder gordura sem que os músculos a queimem, eles tem têm enzimas muito específicas que queimam apenas gordura.


Pesquisas demonstram que pessoas que se exercitam regularmente têm essas enzimas em maior quantidade no organismo do que pessoas sedentárias.
Em outras palavras, os exercícios aumentam a habilidade do seu corpo queimar gordura de forma mais eficientemente. Isto significa que quanto mais você se exercitar, quanto mais você usar seus músculos, mais dessa enzimas seus músculos irão desenvolver para queimar mais gordura.

Já que cada quilo de músculo requer 110-220 calorias para se sustentar e que a gordura é queimada quase que exclusivamente pelos músculos, manter seus músculos fortes torna-se crucial para perda de gordura.


Os exercícios requerem que você use seus músculos, o que te permite manter (ou ainda aumentar) a quantidade de músculo que você tem. Não fazendo exercício, você irá perder músculo e reduzir sua habilidade de queimar gordura. Então não tem porque esperar, mesmo que você “ache” que não precisa (porque todos precisamos) tem o corpo esbelto, não espere o bumbum cair ou o bíceps sumir para treinar com carga.

Ouço pelas academias muitas reclamações e até rejeição referente a musculação ou exercícios de resistência muscular e olha que isso parte principalmente das mulheres. Se esse é o seu caso saiba que existem outras alternativas como as aulas de localizada que aparece em diversos nomes nas academias por ai: Local Carioca, Body Pump, Sculp, enfim, também as aulas de musculação em grupo caso você não goste de ficar de um aparelho para o outro, esperando o intervalo passar e contando cada repetição…
Tenha sempre em mente que até os 40 anos, basta um pouco de estímulo para recrutar todas as fibras disponíveis e prevenir a atrofia. “O exercício com peso não só impede a desativação das fibras como pode incentivar o aparecimento de novas”, fala Rodrigo.
O esforço que fazemos ao levantar e abaixar a carga rompe as fibras dos nossos músculos, que são refeitas mais tarde, em repouso. Mas como nosso organismo é esperto e quer prevenir futuras perdas, ele adiciona um pouco mais de volume a essas fibras, provocando o aumento da massa magra.
Depois dos 40 anos, começa o declínio definitivo de massa magra, que pode chegar a 50% do total de músculos na terceira idade. “Cada neurônio do sistema motor rege cerca de mil fibras musculares. Se elas não são usadas, o organismo entende que não há motivo para gastar energia para mantê-las. Assim, o neurônio morre e as fibras desaparecem para sempre”, explica Rodrigo.




Mudando o Metabolismo
Em relação ao gasto calórico, numa caminhada moderada de 1 hora você pode eliminar de 200 a 300 kcal. Já em 30 minutos intensos de musculação, pode-se gastar a mesma quantidade de kcal (dependendo de cada metabolismo).
Estudos asseguram e a prática comprova que a musculação acelera o metabolismo do seu praticante, favorecendo a queima de gorduras pelo organismo. Apesar de na musculação você não queimar gordura como fonte de energia, durante o esforço (onde se usa o fósforo, a creatina e a glicose anaeróbia), existe um processo chamado gliconeogênese, que é a utilização de gordura para repor as calorias perdidas durante o treino. Com o metabolismo acelerado, você continua queimando a gordura por muito tempo depois da atividade física.
Após o exercício aeróbio nosso organismo leva cerca de 1 hora para voltar ao normal, onde eliminamos entre 10 e 15 calorias. Quem faz musculação tem o metabolismo 12% mais acelerado no pós-treino e até 15 horas depois esta taxa continua 7% mais alta. Portanto, se temos uma rotina na musculação, aumentamos a massa magra e esta massa magra acelera o metabolismo de 17 a 25 vezes mais do que a massa de gordura, isso quer dizer que, quanto maior a massa muscular, mais acelerado será o seu metabolismo e o seu gasto calórico.
Para você ter uma idéia, 1 kg a mais de músculos (que não é muito fácil de conseguir) consome 15 kcal extras por dia. Em longo prazo (mais ou menos 10 meses) se você conseguir ganhar 2kg de músculos, poderá perder 8400 calorias. Você poderá eliminar de 2 kg a 3 kg de gordura em 12 semanas, fazendo musculação 3x por semana. É claro que a dieta alimentar também é necessária para acelerar o metabolismo e isso vai tornar o resultado mais rápido.
Saiba que emagrecer saudavelmente não significa necessariamente perder peso e sim aumentar a massa magra e diminuir a gordura, que é o que a musculação faz. Na verdade, o ideal é mudar a composição corporal, perdendo ou não peso na balança. Afinal, você prefere emagrecer e ficar com flacidez e fraco ou emagrecer enrijecendo os músculos, ganhando assim um corpo mais bonito, forte, saudável?
Sem dúvida, o melhor que se tem a fazer é associar a dieta aos exercícios aeróbios, a musculação e aos alongamentos, num programa adequado as suas necessidades, biótipo e condicionamento físico, tornando indispensável uma avaliação física e acompanhamento de profissionais como nutricionistas, professores de Educação Física e médicos.
Agora é só começar a treinar. 




Então, bom treino a todos.

Abraços.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Um combustivel chamado carboidrato




Pessoal,

A dica agora vem do site do Mundo Verde e que nos ajuda muito a compreender o quanto são importantes os carboidratos na nossa alimentação, e principalmente de quem pratica uma atividade fisica.


Carboidratos: o combustível para o desportista



Preocupados com o ganho de peso, os praticantes de atividade física muitas vezes não consomem a quantidade adequada de carboidratos, que possuem função importante durante a prática do exercício físico

Os carboidratos são considerados por muitos o grande vilão do excesso de peso. Quando o assunto é definição, crescimento muscular ou redução do percentual de gordura corporal, eles são freqüentemente excluídos da alimentação de maneira parcial ou total. Entretanto, em termos de atividade física, este nutriente merece atenção especial.
Dentre as diversas funções dos carboidratos, a que merece destaque para os desportistas é a produção de ATP (trifosfato de adenosina), considerada a moeda de energia do organismo.

Cabe salientar que as proteínas e as gorduras também podem ser utilizadas como fontes energéticas. No entanto, os carboidratos devem ser priorizados como a principal fonte de energia para o organismo, já que estes, quando oxidados, liberam uma grande quantidade de energia, muito importante para a execução de movimentos mecânicos como a contração muscular. De acordo com o International Journal of Sports Nutrition a quantidade de carboidratos a ser consumida diariamente deve girar em torno de 65% do total de calorias da dieta. 

Ao serem consumidos, os carboidratos são digeridos até serem transformados em glicose – a forma como são levados até as células. São estocados como glicogênio, principalmente no fígado (glicogênio hepático) e no músculo (glicogênio muscular) para serem utilizados quando o organismo necessitar de energia. Porém, estes estoques são limitados, e vão diminuindo durante o exercício, justificando a necessidade de reposição destas reservas energéticas através do adequado consumo de alimentos fontes de carboidratos.
Vale destacar que a intensidade do exercício, o tipo de modalidade e a alimentação individual são alguns dos fatores que determinam a durabilidade dos estoques de glicogênio muscular.

Quando o consumo de carboidratos é insuficiente, a performance física, principalmente a anaeróbica, é reduzida. Assim sendo, para atletas praticantes de exercícios de força como o levantamento de peso, bem como para aqueles que participam de provas de curta distância, é importante atentar ao consumo de carboidratos, já que nestes grupos a utilização de glicogênio muscular é extremamente rápida.

A título de curiosidade, os estoques de glicogênio muscular não chegam a zerar durante a atividade física. Quando o consumo de carboidratos é insuficiente e a reserva encontra-se baixa, pode ocorrer a utilização do próprio tecido muscular para obtenção de energia. É neste momento que o rendimento de um atleta ou até mesmo de um esportista pode ser beneficiado com a utilização de uma fonte exógena de carboidratos. Neste caso, a suplementação de carboidratos pode auxiliar na manutenção da glicemia e retardar a fadiga – incapacidade de manutenção do exercício. 

É sabido que mesmo com estoques de glicogênio muscular consumidos, atletas bem treinados podem alcançar suas reservas máximas no decorrer de 3 dias. Mas, de acordo com um estudo realizado pelo European Journal Apllied of Physiology, o período de 24 horas associado a inatividade física e à ingestão de uma dieta rica em carboidratos de alto índice glicêmico, foi suficiente para atingir a reserva máxima de glicogênio muscular em atletas de resistência bem treinados.

É importante ressaltar que os estoques máximos de glicogênio são alcançados quando há consumo de carboidratos de alto índice glicêmico, ou seja, aqueles que são rapidamente absorvidos e fornecem energia rápida para as células. O consumo destes deve ocorrer durante e após a atividade física. Já os carboidratos de baixo a moderado índice glicêmico devem ser incluídos em lanches pré-treino, pois são levados lentamente para a corrente sangüínea, fornecendo energia de forma constante. 

A tabela abaixo classifica alguns alimentos segundo seu índice glicêmico, podendo auxiliar na melhora da performance de seus treinos.

Portanto, sendo você atleta ou esportista é de extrema importância o consumo, praticamente em todas as refeições, de alimentos fontes de carboidratos. Para tal, inclua em sua alimentação frutas frescas (de preferência orgânicas), batata, batata-doce, mandioca, inhame, arroz integral, macarrão integral, granola, mel, geléias de frutas, aveia, legumes (de preferência orgânicos). 

Uma boa pedida é incluir na refeição pós-treino salada de frutas com mel orgânico para auxiliar na reposição do glicogênio muscular. Vale ressaltar ainda que após a atividade física devemos consumir não somente carboidratos, mas também proteínas para auxiliar na reparação tecidual do músculo. Dessa forma, esta sugestão de salada de frutas é somente uma das preparações que devem ser consumidas pós-treino, já que neste período priorizar também alimentos protéicos é muito importante. 



Lembre-se: a digestão dos carboidratos começa na boca, portanto mastigue bem os alimentos para facilitar o processo digestivo e melhorar a absorção.


Além de treinar com mais disposição, o adequado consumo de carboidratos preserva a sua massa muscular! 


Classe I Alto Índice Glicêmico ( >90)Classe II Índice Glicêmico Intermediário (70 – 90)Classe III Baixo Índice Glicêmico (< 70)
Uvas PassasErvilhas verdes (secas)Grão-de-bico (seco)
PãesSuco de LaranjaLaranja
BatatasFarelo de trigoFeijão
PainçoFarinha de aveiaArroz parboilizado
Bolachas simplesArroz refinadoLentilhas verdes secas
Grãos de trigo cozidosTrigo sarracenoAmendoim
MelMilho doceMaioria dos legumes secos
TapiocaInhameNozes
Batata doceCevada
Arroz integralMacarrão branco
Mingau de aveiaEspaguete integral

Adaptado Shills, 2006.


Texto: Natalia Lautherbach – Nutricionista da Rede Mundo Verde


Viva com saude!

Abraços!